Tema de matéria que rendeu prêmio
a Aline Paiva no XII Intercom Norte, a exploração da mão de obra infantil
chegou a 5.595 (90,2%) menores (na faixa dos 10 aos 17 anos) empregados na
produção econômica de baixa renda em Macapá.
Isso somente no centro urbano. Na
zona rural (os outros 15 municípios) são mais 608 (9,8%) trabalhando na agricultura,
pesca, e na produção florestal; o segundo tipo de ocupação na tabela do
trabalho infantil, e o “primeiro emprego” das crianças de 10 a 13 anos. De
acordo com os números do IBGE de 2010.
No topo da tabela estão os
vendedores de feiras, do centro e do mercado que cobre a faixa dos 14 a 17
anos. Em terceiro vêm o grupo dos 16/17
anos que guardam os carros dos perigos das ruas.
A matéria rendeu prêmio a
estudante de jornalismo e também pauta no programa Passarela da Notícia desta
terça, 9, que trouxe para os estúdios a assistente social e pedagoga Séfora
Rola, representante do Ministério Público no FEPETI/AP.
Enquanto os números não são
atualizados, o Fórum se mobiliza para levar às escolas de Macapá, Santana e Mazagão
atividades culturais para dar o alerta contra o trabalho infantil e também
divulgar o símbolo da campanha que é um catavento em oposição ao martelo. O evento
irá ocorrer entre os dias 15 a 19 de junho e propõem levar muita alegria e
diversão às crianças, a maior riqueza que podemos extrair delas.
Manoel do Vale
Veja os números:
6203 em Macapá (fonte: IBGE 2010)
Faixa: dez a 15 anos – 3181; 16 a
17: 3022; Homens: 3643
Mulheres: 2560
Local de domicílio:
Urbana: 5.595 (90,2%)
Rural: 608 (9,8%)
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